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A polícia indiana utilizou gás lacrimogéneo, granadas atordoadoras e canhões de água contra tradicionalistas hindus que se manifestavam contra a entrada de mulheres num santuário no Estado de Kerala.
A polícia indiana utilizou esta quarta-feira gás lacrimogéneo, granadas atordoadoras e canhões de água contra tradicionalistas hindus que se manifestavam contra a entrada de mulheres num santuário no Estado de Kerala (sul), segundo um media local.
Estes confrontos ocorreram diante do parlamento do Estado, em Thiruvananthapuram, embora se tivessem realizado manifestações também noutras cidades do Estado após a visita de duas mulheres sob proteção policial ao templo de Sabarimala, um dos mais sagrados do hinduísmo.
O templo está há semanas no centro de confrontos entre os tradicionalistas hindus e os partidários de uma decisão do Supremo Tribunal em outubro, que anulou a proibição de entrada imposta às mulheres entre os 10 e os 50 anos.
A entrada das duas mulheres no templo de Sabarimala, pouco antes do amanhecer e sob proteção policial, foi confirmada pelo chefe do governo local de Kerala, Pinarayi Vijayan.
A visita das mulheres, que continuam sob proteção da polícia, desencadeou manifestações, que juntaram na capital do Estado, Thiruvananthapuram, dezenas de mulheres tradicionalistas pedindo a demissão de Vijayan.
A maioria dos templos hindus não autoriza a entrada de mulheres durante o período menstrual, mas Sabarimala era um dos raros a proibir a sua entrada entre a puberdade e a menopausa.
Responsáveis locais do Bharatiya Janata Party (BJP) do primeiro-ministro, Narendra Modi, anunciaram hoje que organizarão dois dias de manifestações no Estado de Kerala (que é dirigido por uma aliança de esquerda) para protestar contra a entrada das duas mulheres no templo.
Confrontos entre polícia e manifestantes contra entrada de mulheres num templo na Índia
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O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.