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Como reagiu Trump ao massacre de Orlando? Mal

12 de junho de 2016 às 20:52
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Numa mensagem na rede social Twitter, o milionário agradeceu a quem o "felicitou por ter razão sobre o terrorismo islâmico radical". Muitos contestaram, mas muitos apoiaram a posição do candidato republicano

Donald Trump foi igual a si próprio na reacção ao pior tiroteio da história do país este domingo, em Orlando, no qual morreram 50 pessoas. O candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA congratulou-se por ter razão sobre o radicalismo islâmico e originou uma forte polémica.

Numa mensagem na rede social Twitter, o milionário - que defendeu a proibição de entrada em território norte-americano para todos os muçulmanos - agradeceu a quem o "felicitou por ter razão sobre o terrorismo islâmico radical". "Mas não quero felicitações, quero vigilância e rigor. Precisamos ser inteligentes", escreveu.

 

Depois do atentado de San Bernardino, na Califórnia, em Dezembro último, perpetrado por casal radicalizado, Trump tinha afirmado que, caso fosse eleito a 8 de Novembro, ia proibir a entrada em território norte-americano a todos os muçulmanos. Esta declaração desencadeou uma forte polémica, incluindo entre numerosos membros do Partido Republicano. A liberdade religiosa é um dos pilares fundadores dos Estados Unidos.

 

Este tweet de Trump, na sequência de várias manifestações de apoio ao candidato nas redes sociais, provocou também reacções, com alguns críticos a denunciarem o republicano por se aproveitar politicamente da situação, algumas horas após o ataque.