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CEO da Ryanair renuncia a bónus salarial

Michael O'Leary tinha reconhecido responsabilidade, em Setembro perante os accionistas, pelos erros cometidos nas escalas.

O presidente executivo da Ryanair, Michael O'Leary, renunciou voluntariamente a um bónus, que poderia aproximar-se de um milhão de euros, depois das recentes anulações de voos, segundo o relatório anual da transportadora aérea.

Segundo o documento, O'Leary ganhou 2,31 milhões de euros nos 12 meses que encerraram a 31 de Março, 950 mil euros menos que no exercício anterior. O valor do bónus recusado não foi divulgado, mas nos anos anteriores situou-se entre os 850 mil e os 950 mil euros.

O salário base é de 1,06 milhões de euros, ao qual se juntam 1,25 milhões de euros por distribuição de dividendos das suas acções da companhia.

A transferência de pilotos para outras companhias e os erros nas escalas de férias obrigaram a companhia irlandesa de baixo custo a cancelar mais de 20 mil voos entre Setembro e Marco, afectando 700 mil passageiros e custando quase 25 milhões de euros.

A companhia anunciou ter registado um lucro de 319 milhões de euros no seu primeiro trimestre fiscal (até 30 de Junho), numa diminuição de 20%, na comparação homóloga.

Nas suas próximas contas, a companhia terá de registar o impacto das greves da semana passada dos tripulantes de cabine em Portugal, Espanha, Bélgica e Itália, assim como das greves de pilotos na Irlanda e na Alemanha.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.