Evo Morales mostrou buracos de bala no vidro da frente da viatura num vídeo nas redes sociais.
O carro onde seguia Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, foi atingido este domingo com mais de uma dezena de tiros.
Num vídeo publicado nas redes sociais, é possível ver o vidro dianteiro do carro com marcas de bala. Morales diz que o motorista foi atingido na cabeça, enquanto fala ao telefone: "Estão a disparar contra nós. Dispararam contra o pneu do carro e parou na estrada."
Evo Morales não ficou ferido, de acordo com a agência Associated Press, e não houve confirmação imediata do ataque pelas autoridades.
Morales alega que os tiros foram disparados enquanto seguia na região de Chapare, conhecida pela produção de coca e um dos locais onde goza de maior popularidade. Aqui, há duas semanas que os populares bloqueiam a estrada principal do país.
Os bloqueios foram feitos em protesto contra o presidente da Bolívia, Luis Arce, e as suas alegadas tentativas de sabotar Morales.
No seu programa semanal de rádio, Evo Morales contou que quando saía de casa, homens encapuzados dispararam 14 tiros contra o carro, ferindo o seu motorista.
O ex-presidente culpou Luis Arce, com quem está a disputar a candidatura presidencial pelo partido no poder, pelo sucedido.
"Arce ficará para a História como o pior presidente da História", afirmou Evo Morales. "Disparar contra um antigo presidente é a gota de água."
Em outubro, Morales começou a ser investigado por ter alegadamente tido um filho com uma jovem de 15 anos em 2016, num ato descrito como violação. Morales diz que as alegações têm motivação política e recusa testemunhar, e decidiu permanecer na zona de Chapare depois de surgirem rumores em como pode ser emitido um mandado de captura.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
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