Carola Rackette, que atracou o navio humanitário com migrantes em Itália sem autorização, afirma que "não foi fácil fazer um inventário de todos os insultos feitos por Salvini nas últimas semanas".
A capitã do navio humanitário detida na semana passada por ter desembarcado refugiados na ilha italiana de Lampedusa, sem autorização, vai interpor uma ação em tribunal por difamação contra o ministro do Interior da Itália.
"Já preparámos a queixa contra o ministro Salvini", afirmou um dos advogados de Carola Rackete a uma rádio italiana, explicando que "não foi fácil fazer um inventário de todos os insultos feitos por Salvini nas últimas semanas".
Infrange leggi e attacca navi militari italiane, e poi mi querela.
Non mi fanno paura i mafiosi, figurarsi una ricca e viziata comunista tedesca!
Referindo que o ministro italiano, conhecido por criar a regra dos "portos fechados" a refugiados, impulsiona os ódios, o advogado explicou que uma queixa por difamação "é uma maneira de enviar um sinal".
Tem 31 anos, é alemã e capitã do navio da organização não-governamental Sea Watch. Foi contra as ordens do ministro do Interior italiano porque sentiu "uma obrigação moral" de ajudar aqueles que não tiveram as mesmas oportunidades que ela. - Mundo , Sábado.
Tem 31 anos, é alemã e capitã do navio da organização não-governamental Sea Watch. Foi contra as ordens do ministro do Interior italiano porque sentiu "uma obrigação moral" de ajudar aqueles que não tiveram as mesmas oportunidades que ela. - Mundo , Sábado.
A capitã do navio humanitário Sea-Watch "infringe as leis e ataca navios militares italianos e, ainda por cima, apresenta uma queixa contra mim", criticou o ministro italiano nas redes sociais.
"Não tenho medo de mafiosos, quanto mais de uma comunista alemã rica e mimada ... beijos", acrescentou.
O navio da organização não-governamental alemã Sea Watch atracou no final de junho no porto da cidade italiana de Lampedusa sem autorização, invocando o estado de necessidade para desembarcar 40 migrantes, depois de 17 dias no mar.
Carola Rackete foi detida pela polícia italiana "por resistência ou violência contra um navio de guerra", crime que prevê uma pena de três a dez anos de prisão, mas um juiz italiano invalidou sua prisão, alegando que ela havia agido para salvar vidas.
O juiz encarregue do inquérito preliminar recusou o pedido dos procuradores italianos para manter a prisão domiciliaria, salientou que a capitã alemã estava a "cumprir o seu dever de salvar vidas".
Durante a crise, Matteo Salvini fez várias declarações e publicou diversos ‘tweets’ furiosos, descrevendo Carole Rackete como uma "criminosa" e uma "pobre mulher que só tentou matar cinco soldados italianos…".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?