Uma manifestante morreu e 47 pessoas ficaram feridas, três em estado grave, em mais de dois mil manifestações em França dos "coletes amarelos", que protestam contra o aumento dos impostos dos combustíveis.
Uma manifestante morreu e 47 pessoas ficaram feridas, três em estado grave, em cerca de 2.000 manifestações em França dos "coletes amarelos", que protestam contra o aumento dos impostos dos combustíveis, disse o ministro do Interior francês.
Segundo o novo balanço comunicado pelo ministro do Interior francês, Christophe Castaner, também se registaram 24 detenções relacionadas com estas manifestações, organizadas espontaneamente e que pelas 12h00 locais (11h00 em Lisboa) tinham cerca de 124.000 participantes.
Em relação à vítima mortal, o ministério precisou que era uma manifestante, com cerca de 60 anos, que morreu num acidente em Saboia, sudeste de França, quando foi atropelada por uma condutora que levava a filha ao médico e entrou em pânico, avançando para os manifestantes que tentavam evitar que o veículo prosseguisse a marcha, disse o ministro do Interior francês.
Dos 47 feridos, três estão em estado grave e um é um polícia.
As vias mais afetadas eram no norte do país e também foram bloqueados alguns postos de abastecimento de combustíveis e acessos a peões em autoestradas.
A polícia interveio com gás lacrimogéneo numa concentração na Alta Saboia, sudeste de França.
A maioria dos protestos não foi comunicada às autoridades, tendo assim dificultado o controlo policial.
Muitos dos "coletes amarelos" vivem em zonas urbanas afastadas das grandes aglomerações francesas e asseguram que o carro é o seu único meio de transporte.
Os "coletes amarelos" são um movimento cívico à margem de partidos e sindicatos criado espontaneamente nas redes sociais e alimentado pelo descontentamento da classe média-baixa.
O movimento, que alargou os protestos contra a carga fiscal em geral, é um novo obstáculo para o Executivo de Emmanuel Macron, que decidiu aumentar os impostos dos combustíveis para promover a transição energética.
O Governo decretou um aumento dos impostos dos combustíveis de 7,6 cêntimos por litro para o ‘diesel’ e de 3,9 cêntimos para a gasolina e, a partir de janeiro, serão aplicadas taxas adicionais a estes produtos de 6 e de 3 cêntimos, respetivamente.
Os "coletes amarelos", nome alusivo aos coletes fluorescentes que é obrigatório ter no interior dos veículos, têm o apoio de 74% da população francesa, segundo uma sondagem publicada na passada sexta-feira.
Caos em França: Um morto e 47 feridos em manifestações dos “coletes amarelos”
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.