O movimento dos "coletes amarelos" promoveu mais de mil manifestações em toda a França, com mais de 50 mil manifestantes, disse o ministro do Interior francês, Christophe Castaner.
O movimento dos "coletes amarelos" promoveu este sábado mais de mil manifestações em toda a França, com mais de 50 mil manifestantes, disse o ministro do Interior francês, Christophe Castaner.
No território havia "1.083 pontos de tensão, com cerca de 50.000 pessoas nesses pontos", disse o ministro.
Uma manifestante, com cerca de 50 anos, morreu num acidente em Sabóia, sudeste de França, quando foi atropelada por uma condutora que levava a filha ao médico e entrou em pânico, avançando para os manifestantes que tentavam evitar que o veículo prosseguisse a marcha, disse o ministro do Interior francês.
Esta foi a primeira vítima dos protestos dos "coletes amarelos" contra o aumento dos impostos dos combustíveis que causaram às primeiras horas de hoje perturbações na circulação rodoviária nalguns pontos de França, designadamente na periferia oeste de Paris e em pelo menos três zonas do norte do país.
Os "coletes amarelos" são um movimento cívico à margem de partidos e sindicatos criado espontaneamente nas redes sociais e alimentado pelo descontentamento da classe média-baixa.
O protesto de hoje colocou em alerta as forças de segurança e, segundo o canal "BFMTV", cerca de 3.000 agentes estão prontos para atuar em todo o país.
O movimento, que alargou os protestos contra a carga fiscal em geral, é um novo obstáculo para o Executivo de Emmanuel Macron, que decidiu aumentar os impostos dos combustíveis para promover a transição energética.
O Governo decretou um aumento dos impostos dos combustíveis de 7,6 cêntimos por litro para o ‘diesel’ e de 3,9 cêntimos para a gasolina e, a partir de janeiro, serão aplicadas taxas adicionais a estes produtos de 6 e de 3 cêntimos, respetivamente.
Os "coletes amarelos", nome alusivo aos coletes fluorescentes que é obrigatório ter no interior dos veículos, têm o apoio de 74% da população francesa, segundo uma sondagem publicada na passada sexta-feira.
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Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."