Morte ocorreu em território canadiano. Qualquer envolvimento de um governo estrangeiro na morte de um cidadão canadiano é "uma violação inaceitável da nossa soberania", considerou o primeiro-ministro do Canadá.
O Canadá diz ter informações credíveis que ligam agentes do governo da Índia ao homicídio de um líder Sikh na Colúmbia Britânica, em junho, e que tal motivou a expulsão de um membro do serviço de informações indiano.
REUTERS/Blair Gable
Justin Trudeau, o primeiro-ministro do Canadá, salientou em declarações aos deputados que qualquer envolvimento de um governo estrangeiro na morte de um cidadão canadiano era "uma violação inaceitável da nossa soberania".
Hardeep Singh Nijjar foi morto à porta de um templo Sikh a 18 de junho. Tinha 45 anos e tinha apoiado uma pátria Sikh, que compõem 2% da população da Índia. Nos anos 80, essa reivindicação gerou vários ataques violentos e mortes e levou os líderes do movimento ao exílio. A Índia considerava-o um terrorista.
"As agências de segurança do Canadá têm seguido alegações credíveis de uma ligação possível entre agentes do governo da Índia e a morte de um cidadão canadiano, Hardeep Singh Nijjar. O Canadá declarou as suas preocupações profundas aos altos representantes dos serviços de segurança e informação do governo indiano. Na semana passada, partilhei-as pessoalmente e diretamente ao primeiro-ministro Modi de forma não incerta", frisou Justin Trudeau.
Na semana passada, a Índia tinha manifestado ao Canadá preocupações com protestos no país contra o estado indiano.
O Canadá tem a maior população Sikh fora do estado de Punjab na Índia, e tem sido palco de protestos que incomodam o país asiático.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
“Majestade, se for possível afogar os 6 ou 7 milhões de judeus no Mar Negro não levanto qualquer objecção. Mas se isso não é possível, temos de deixá-los viver”.
O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.