Os números atuais do confronto com o Hamas superam o de uma escalada de 2019 e da guerra de 2006 contra o libanês Hezbollah.
Cerca de 3.000 'rockets' foram disparados a partir da Faixa de Gaza para Israel desde o início dos atuais confrontos, o maior ritmo de sempre, afirmou hoje o exército israelita, que continua a realizar ataques em solo palestiniano.
REUTERS/Baz Ratner
De acordo com a agência France-Presse, as Forças de Defesa de Israel (IDF), designação do exército do país, informaram hoje que se trata do ritmo mais elevado de disparos alguma vez vindo de Gaza.
Os números atuais do confronto com o Hamas, que se iniciou na segunda-feira, superam o de uma escalada de 2019 e da guerra de 2006 contra o libanês Hezbollah, de acordo com o general israelita Ori Gordin, num encontro com jornalistas por via eletrónica.
Na escalada de novembro de 2019 com a Jihad Islâmica, 570 'rockets' foram lançados contra Israel a partir de Gaza, e na guerra contra o Hezbollah, no verão de 2006, foram lançados 4.500 'rockets' a partir do sul do Líbano, mas em 19 dias.
Desde o início dos confrontos, "o Hamas está a realizar um ataque muito intenso em termos de cadência de tiro", disse o militar israelita.
Já o ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, afirmou que "mais de 1.000 'rockets' que deviam ter caído em zonas habitadas foram intercetados" desde segunda-feira, de acordo com uma publicação na rede social Twitter.
O exército já tinha indicado ter atingido 90 posições do Hamas e da Jihad islâmica, o segundo grupo armado no enclave, nas últimas 24 horas em Gaza.
A casa de Yahya Sinwar, chefe do gabinete político do Hamas em Gaza, foi atingida por um dos ataques israelitas, não sendo claro atualmente onde se encontra o dirigente.
De acordo com as autoridades locais, os ataques israelitas fizeram 181 mortos, dos quais 52 crianças, e mais de 1.200 feridos na Faixa de Gaza, sob bloqueio israelita desde há cerca de 15 anos.
Em Israel, dez pessoas foram mortas devido aos 'rockets' provenientes de Gaza.
O novo conflito começou em resposta a uma série de 'rockets' do Hamas sobre Israel, lançados em solidariedade com os manifestantes palestinianos e as centenas feridas em anteriores altercações com a polícia israelita em Jerusalém Oriental.
Na origem da violência está a ameaça de expulsão de famílias palestinianas em benefício de colonos israelitas no setor palestiniano ocupado por Israel desde há mais de 50 anos.
O conflito israelo-palestiniano remonta à fundação do Estado de Israel, cuja independência foi proclamada em 14 de maio de 1948.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.