NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Um juiz do Supremo Tribunal Federal brasileiro prorrogou por mais 30 dias um inquérito sobre a alegada interferência do presidente, Jair Bolsonaro, na Polícia Federal.
Um juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro prorrogou na quarta-feira por mais 30 dias um inquérito sobre a alegada interferência do Presidente, Jair Bolsonaro, na Polícia Federal (PF).
Esta é a segunda vez que o magistrado Celso de Mello amplia o prazo das investigações, sendo que a última vez ocorreu em 08 de junho, quando foram adicionados 30 dias.
Na decisão, o juiz indicou que concedeu um novo prazo tendo em conta a realização de "diligências investigatórias ainda pendentes".
O depoimento de Jair Bolsonaro no inquérito é uma das diligências pendentes, solicitado pela Polícia Federal na semana passada.
"Informo a vossa excelência que as investigações se encontram em estágio avançado, razão pela qual nos próximos dias torna-se necessária a oitiva [audição] do senhor Jair Messias Bolsonaro, Presidente da República", escreveu na ocasião a delegada Christiane Correa Machada, coordenadora do Serviço de Inquéritos Especiais da PF, num ofício enviado a Celso de Mello.
Contudo, o juiz do STF ainda aguarda uma posição da Procuradoria-Geral da República sobre o eventual depoimento de Bolsonaro no inquérito, que poderá ser prestado por escrito ou presencialmente.
Em causa está um inquérito aberto em abril pelo STF, a pedido do procurador-geral da República brasileiro, Augusto Aras, após o ex-ministro da Justiça Sergio Moro ter acusado Bolsonaro de "interferência política na Polícia Federal", na sequência da demissão do ex-chefe daquela instituição Maurício Valeixo.
Na ocasião, Moro afirmou que Bolsonaro exonerou a liderança da Polícia Federal porque pretendia ter acesso a investigações judiciais, algumas das quais a envolver os filhos ou aliados.
"O Presidente disse-me, mais de uma vez, expressamente, que queria ter uma pessoa do contacto pessoal dele [para quem] ele pudesse ligar, [de quem] ele pudesse colher informações, [com quem] ele pudesse colher relatórios de inteligência. Seja o diretor [da Polícia Federal], seja um superintendente", declarou Moro, quando pediu a demissão no final de abril.
No início de maio, o procurador-geral do Brasil pediu a audição de ministros, de uma deputada, e de delegados, assim como o registo de reuniões de Governo, para apurar as acusações de Moro.
Agora, a Polícia Federal considera necessário ouvir também Jair Bolsonaro, principal visado no inquérito.
A Polícia Federal é um órgão autónomo, subordinado ao Ministério da Justiça, embora o diretor seja nomeado pelo Presidente da República.
Brasil: Prolongada investigação à interferência de Bolsonaro na Polícia Federal
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.