"Precisamos de ser claros sobre o que a liderança israelita está a fazer", disse o alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, em conferência de imprensa no Luxemburgo.
O chefe da diplomacia europeia avisou esta segunda-feira que está a ser "ultrapassada mais uma linha vermelha" pelo exército israelita com o ataque a capacetes azuis das Nações Unidas e pediu clarificação da posição dos Estados-membros.
"Precisamos de ser claros sobre o que a liderança israelita está a fazer", disse o alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, em conferência de imprensa no Luxemburgo.
Os 27 divulgaram uma posição conjunta de condenação do ataque israelita contra os militares das Nações Unidas que estão em missão no Líbano, mas o conflito no Médio Oriente continua a dividir opiniões entre os Estados-membros da UE.
Áustria, República Checa e Hungria têm posições mais cautelosas sobre a condenação do Governo de Israel pelas incursões militares no enclave palestiniano da Faixa de Gaza e no Líbano.
No final de uma reunião ministerial, Josep Borrell insistiu que é necessário um "cessar-fogo sustentável em Gaza e no Líbano".
Reconhecendo que o "Hezbollah não para de disparar mísseis contra Israel", o chefe da diplomacia europeia também admitiu que "no Líbano está a ser ultrapassada mais uma linha vermelha pelo exército israelita".
"O bombardeamento de militares das Nações Unidas foi unanimemente condenado pela União Europeia. Israel diz que foi um acidente, mas independentemente disso é totalmente inaceitável", sustentou Josep Borrell.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.