Sábado – Pense por si

Bispo neozelandês renuncia após acusação de abuso sexual

05 de outubro de 2019 às 11:49
As mais lidas

Charles Drennan apresentou a sua renúncia depois de uma jovem o ter acusado de "comportamento inaceitável de natureza sexual", uma decisão que já foi aceite pelo Papa Francisco.

O bispo neozelandês Charles Drennan apresentou a sua renúncia depois de uma jovem o ter acusado de "comportamento inaceitável de natureza sexual", uma decisão que já foi aceite peloPapa Francisco, anunciou este sábado a Igreja Católica.

Charles Drennan, que estava encarregue da Diocese de Palmerston North, região da ilha Norte daNova Zelândia, renunciou após investigações independentes sobre a sua conduta.

O cardeal neozelandês John Dew considerou, na sexta-feira, "completamente inaceitável" a conduta do bispo e reafirmou o seu "total apoio" à vítima, que pediu para não ser revelada a sua identidade e para que os detalhes do caso se mantenham confidenciais.

Em comunicado, o cardeal John Dew afirmou que "o Papa Francisco aceitou a demissão".

"Aos olhos da Igreja Católica, o comportamento do bispo Drennan foi completamente inaceitável e apoiamos plenamente a jovem mulher por ter se manifestado", disse o cardeal, adiantando que a jovem já foi informada da demissão de Drennan.

Charles Drennan faz parte de um grupo de sacerdotes católicos que alegadamente terá participado em abusos de crianças sob custódia do Estado, refere a agência de notícias espanhola Efe.

Uma Comissão Real, formada em 2018 por iniciativa do Governo da Nova Zelândia, continua a investigar os abusos de menores, incluindo físicos, sexuais e emocionais, cometidos dentro das instituições do Estado entre 1950 e 1999.

Neste período, mais de 100 mil crianças e adultos da Nova Zelândia estavam ao cuidado de instituições públicas, muitos dos quais sofreram abusos sexuais, físicos e psicológicos, de acordo com a Comissão de Direitos Humanos da Nova Zelândia.

Nos últimos anos, a Igreja Católica tem sido abalada por uma série de escândalos relacionados com a pedofilia em todo o mundo, o que levou o Papa Francisco a declarar a "tolerância zero" para casos de abusos de menores.

Ajuizando

O paradoxo FET

Importa recordar que os impostos são essenciais ao funcionamento do Estado e à prossecução do interesse público, constituindo o pilar do financiamento dos serviços públicos, da justiça social e da coesão nacional.

Encostar Israel pressionar o Hamas

Falar de "Paz no Médio Oriente" é arriscado. Mas o acordo de cessar-fogo celebrado no Egito foi a melhor notícia desde 7 de outubro de 2023. Desarmar o Hamas e concretizar a saída das IDF de Gaza serão os maiores desafios. Da Ucrânia vêm exemplos de heroísmo e resistência. Em França cresce o fantasma da ingovernabilidade.