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"Dou-lhes a minha palavra. Não concorreria novamente se não acreditasse, com todo o meu coração e toda a minha alma, que posso fazer este trabalho", frisou o atual presidente dos EUA.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, admitiu hoje não falar, nem debater, "tão bem como antes", mas advogou que está apto para mais quatro anos de mandato, após uma atuação muito criticada no debate presidencial de quinta-feira.
EPA/STAN GILLILAND
"Dou-lhes a minha palavra. Não concorreria novamente se não acreditasse, com todo o meu coração e toda a minha alma, que posso fazer este trabalho", disse o Presidente dos Estados Unidos aos seus apoiantes em Raleigh, na Carolina do Norte, um estado que "pretende vencer".
As declarações de Biden surgem na sequência de uma performance muito criticada por analistas num debate contra o seu rival republicano, Donald Trump, na noite de quinta-feira, o primeiro entre ambos antes das eleições de novembro.
"Estou na Carolina do Norte por uma razão, porque pretendo vencer este estado em novembro. Se vencermos aqui, venceremos as eleições", acrescentou o chefe de Estado, num momento em que aumenta o número de vozes dentro do seu próprio partido advogando a necessidade de contemplar um candidato alternativo.
Num banho de multidão, em que os apoiantes interrompiam constantemente o discurso de Biden para pedir "mais quatro anos" do democrata no poder, o Presidente tentou silenciar o medo despertado nas suas fileiras, defendendo a sua capacidade para o cargo.
Com 81 anos, Biden admitiu alguma perda nas suas capacidades devido à idade, mas defendeu a sua adptidão.
"Sei dizer a verdade. Sei fazer o meu trabalho. Obviamente sei que não sou um homem jovem", afirmou.
Até mesmo assessores de Biden reconheceram a má performance no debate com Trump, embora garantindo que ele continuará com a sua candidatura até ao fim.
"Acho que (Biden) teve uma noite difícil, não há dúvida disso", reconheceu Mitch Landrieu, chefe da campanha eleitoral do Presidente dos Estados Unidos, à CNN, antes de apontar que a derrota de Biden foi cosmética e não prática.
"Ele pode ter perdido em estilo, mas ganhou no campo dos factos e na área da decência", argumentou.
No evento de campanha na Carolina do Norte, o chefe de Estado reforçou que nas eleições de 05 de novembro será a democracia a ir às urnas: "Donald Trump vai destruir a democracia. Eu vou defendê-la. (...) Vamos deixar Trump atacar a nossa democracia novamente? Não creio", frisou.
Biden aproveitou o palco para enfatizar que no confronto de quinta-feira, que aconteceu no estúdio da CNN em Atlanta, o político republicano "quebrou um novo recorde de mentiras num único debate".
De acordo com um levantamento feito pela CNN, Trump fez cerca de 30 falsas afirmações ao longo do debate, contra nove de Biden, que sofreu de problemas de voz, respostas incoerentes e lapsos verbais.
Biden tem uma desvantagem de seis pontos em relação a Trump na média das sondagens realizadas na Carolina do Norte e, se o debate afetar negativamente a intenção de voto no democrata, a margem seria um abismo em termos estatísticos.
A questão da idade dos candidatos - especialmente os 81 anos de Biden - tem estado em destaque nos últimos meses, com o atual chefe de Estado a ser alvo frequente de troça por parte do seu oponente de 78 anos.
Biden, que é o Presidente em exercício mais velho da história norte-americana, tinha o desafio de demonstrar durante o debate a sua capacidade física e mental para derrotar Trump e liderar o país por mais quatro anos.
Contudo, a tarefa mostrou-se difícil, perante um Trump contido e imperturbável, mas que recorreu a afirmações falsas várias vezes ao longo do debate.
Na sequência do debate, Donald Trump ironizou hoje, num vídeo, os tropeços e erros de Biden para questionar a sua capacidade de continuar a governar o país e reforçar a sua própria imagem de vencedor no primeiro debate presidencial.
Depois da Carolina do Norte, Joe Biden segue para Nova Iorque, onde irá virar as atenções para os eleitores LGBT (sigla para lésbica, gay, bissexual e transgénero) em dois eventos.
Mesmo antes do debate, Biden tentou aumentar o apoio dentro desta comunidade de tendência democrata, depois de perder terreno junto de adultos negros e latinos e outros grupos demográficos que ajudaram a elegê-lo em 2020, e cujo forte apoio necessita para ser reeleito em novembro.
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