Vídeos feitos por um robô no fundo do mar mostram a aeronave "severamente danificada", partida em três partes "mantidas apenas ligadas por cabos elétricos e cabos de controlo da aeronave".
O departamento de investigação britânico de acidentes aéreos (AAIB) esclareceu, esta segunda-feira, que o avião em que morreu o futebolista argentinoEmiliano Sala, após despenhar-se no Canal da Mancha, não estava autorizado a operar voos comerciais.
A aeronave, registada nos Estados Unidos, "não podia ser utilizada para voos comerciais sem autorização da FAA e da CAA", as autoridades de regulação da aviação civil nos Estados Unidos e no Reino Unido, respetivamente, "não havendo qualquer prova de que essa autorização tivesse sido pedida ou concedida", escreveram os investigadores no relatório que apresentaram sobre o acidente.
Os investigadores indicam que David Ibbotson tinha uma licença de piloto emitida pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação, mas essa licença não pressupõe necessariamente uma autorização para voar à noite, e a AAIB diz desconhecer se o piloto possuía ou não tal autorização.
"Estima-se que a licença e o registo do piloto se perderam com a queda da aeronave", escreveram os investigadores, sendo que o aparelho foi localizado, mas não recuperado, permanecendo a 67 metros de profundidade.
Os vídeos feitos por um robô no fundo do mar mostram a aeronave "severamente danificada", partida em três partes "mantidas apenas ligadas por cabos elétricos e cabos de controlo da aeronave".
O jogador de 28 anos faleceu no passado dia 21 de janeiro, quando o avião em que viajava caiu no Canal da Mancha.
O corpo do futebolista foi encontrado dentro da avioneta, a norte da ilha de Guernsey, em 03 de fevereiro, sendo identificado quatro dias depois.
De momento, não há informação sobre o paradeiro de David Ibbotson, que pilotava o aparelho.
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