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Avião que provocou a morte a Emiliano Sala não tinha licenças para voar

13 de março de 2020 às 16:37
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O piloto que transportava o futebolista argentino e o avião que caiu em 21 de janeiro de 2019, provocando a morte a ambos, não tinham as licenças necessárias para operar comercialmente.

O piloto que transportava o futebolista argentinoEmiliano Salae o avião que caiu em 21 de janeiro de 2019, provocando a morte a ambos, não tinham as licenças necessárias para operar comercialmente, foi hoje divulgado.

Emiliano Sala morreu em 21 de janeiro de 2019, com 28 anos, quando o avião que o transportava, pilotado pelo britânico David Ibbotson, caiu no Canal da Mancha, numa altura em que o jogador se encontrava em trânsito dos franceses do Nantes para o País de Gales, para assinar pelo Cardiff.

A investigação do Departamento de Investigação de Acidentes de Aeronaves do Reino Unido (AAIB) revelou que Ibbotson perdeu o controlo da aeronave ao curvar, o que era o "mais provável" de acontecer por o voo "não ter sido realizado de acordo com os padrões de segurança aplicáveis a uma operação comercial".

Segundo a AAIB, David Ibbotson, de 58 anos, não tinha treino prévio para voar à noite e a sua licença SEP, que lhe permitia pilotar um avião monomotor, tinha expirado três meses antes do acidente. Além disso, o piloto foi pago pela viagem, algo para o qual também não estava autorizado pela sua licença.

A investigação publicada hoje concluiu que Sala e Ibbotson "provavelmente" sofreram intoxicação por inalação de monóxido de carbono, na altura em que o avião mergulhava para o mar.

Enquanto o corpo de Sala foi recuperado semanas após o acidente, juntamente com a fuselagem do avião, Ibbotson nunca foi encontrado.

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