Este era o terceiro ano em que o "Queer Olympix" seria realizado na capital da Turquia. Autoridades invocaram proteção da "saúde pública, da ordem pública e da moral pública" e que não existia licença para efectuar o evento.
O evento desportivo pró-LGBTQI+ "Queer Olympix", agendado para este fim de semana emIstambul, na Turquia, foi impedido pelas autoridades turcas, anunciaram este sábado os organizadores na iniciativa.
"Esta manhã, quando fomos ao local para nos instalarmos, vimos a polícia e dois canhões de água", contou à agênciaAFPElif Kaya, um dos voluntários responsáveis pela organização do evento dedicado à comunidade LGBTQI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros, 'queer' e intersexo).
De acordo com a voluntária, as autoridades disseram-lhe que "não tinham autorização para fazer o evento".
Este era o terceiro ano em que o "Queer Olympix" seria realizado na cidade de Istambul e no primeiro ano a organização também enfrentou semelhantes dificuldades, afirmou Kaya.
Num comunicado, os organizadores apontam que o governo do distrito de Kadikoy, no lado asiático de Istambul, proibiram o evento desportivo alegando "precauções contra provocações que poderiam ocorrer devido a sensibilidades sociais".
Segundo a nota, foi invocada também a proteção da "saúde pública, da ordem pública e da moral pública".
Cerca de 130 participantes eram esperados este fim de semana no "Queer Olympix" para competir nas mais variadas atividades desportivas, como futebol, vólei de praia ou salto em comprimento, estimou Elif Kaya.
"Eles esperaram até ao último minuto para nos avisarem da proibição, para evitar que pudéssemos contestar", lamentou.
Embora a homossexualidade não seja considerada crime na Turquia, a homofobia está generalizada no país e manifesta-se em agressões e assassinatos, segundo organizações não-governamentais.
Nos últimos anos, muitos eventos dedicados a esta comunidade acabaram proibidos pelas autoridades locais, nomeadamente em Istambul e Ancara.
A marcha do orgulho, que decorreu sem incidentes desde 2003, está proibida desde 2014, ano em que o desfile atraiu dezenas de milhares de participantes.
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