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Autor confesso de morte de Maëlys começa hoje "a dar explicações"

19 de março de 2018 às 16:13
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Nordahl Lelandais começou esta segunda-feira "a dar explicações" aos juízes de instrução que o interrogam.

O autor confesso da morte da menina luso-descendente Maëlys de Araújo, Nordahl Lelandais, começou "a dar explicações" aos juízes de instrução que o interrogam, de acordo com a agência AFP.

A France-Presse cita o Ministério Público, que indicou que não vai dar conferência de imprensa no final da audiência.

"Nordahl Lelandais dá as suas explicações. É preciso reservá-las aos pais da vítima e confrontá-las com a investigação", explicou à AFP a procuradoria, precisando que a audiência ainda decorre.

Nordahl Lelandais foi hoje presente aos juízes de instrução do tribunal de Grenoble, depois de ter confessado ter matado a lusodescendente Maëlys de Araújo "involuntariamente" e de se ter remetido ao silêncio na audiência de 22 de Fevereiro.

De acordo com o jornal Le Parisien de 15 de Março, as autoridades recolheram mais uma prova da presença da menina de nove anos na residência da família de Lelandais, em Domessin, a pouco mais de 70 quilómetros de Lyon, que poderá ajudar a perceber as circunstâncias da morte da luso-descendente.

Os investigadores analisaram a casa do ex-militar, de 34 anos, incidindo atenção especial no sofá da sala e na garagem, usada para depósito de materiais.

Maëlys desapareceu a 27 de Agosto do ano passado em Pont-de-Beauvoisin, no leste de França.

Lelandais foi detido em 31 de Agosto e foi formalmente acusado do homicídio da luso-descendente.

A 14 de Fevereiro, indicou à polícia o local onde enterrou os restos mortais da criança, tendo sido encontrado "quase todo o esqueleto", segundo o procurador de Grenoble, Jean-Yves Coquillard. Dois dias depois, foi hospitalizado no Centro Hospitalar de Vinatier, numa unidade que recebe pessoas em detenção.

Nordahl Lelandais, cujo perfil psicológico continua a confundir os investigadores, é o principal suspeito de um outro homicídio, o do cabo Arthur Noyer, ocorrido em Abril passado naquela mesma região, em Chambéry.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.