O ataque suicida, perpetrado uma semana depois de os talibãs anunciarem o início da sua "ofensiva de primavera", aconteceu perto dos serviços de inteligência afegãos
O Presidente afegão, Ashraf Ghani, foi o primeiro a reagir e assumiu haver "muitos" mortos e feridos no atentado realizado no centro de Cabul, esta terça-feira, e que foi reivindicado pelos talibãs. "Condenamos nos mais severos termos o ataque terrorista no bairro de Puli Mahmood Khan, em Cabul, no qual muitos dos nossos concidadãos foram mortos ou ficaram feridos", disse Ghani em comunicado.
"Um atacante estacionou um camião no parque de estacionamento adjacente ao edifício" dos serviços de inteligência afegãos e fê-lo explodir, declarou o chefe da polícia da capital afegã, Abdul Rahman Rahimi, precisando que as 28 vítimas, na sua maioria civis, morreram todas na explosão do camião que foi seguida de tiroteios. Segundo o Ministério da Saúde, existem ainda 327 feridos, muitos dos quais em estado grave.
Na passada terça-feira, os talibãs afegãos anunciaram o início da sua "ofensiva de primavera", apesar dos esforços do Governo de Cabul para trazer os insurgentes à mesa das negociações. Os talibãs alertaram que iriam "realizar ataques de larga escala contra posições inimigas em todo o país" durante a ofensiva apelidada de Operação Omari, em honra do fundador do movimento, Mullah Omar, cuja morte foi anunciada no ano passado.
A ofensiva anual de primavera dos talibãs assinala habitualmente o início da "época de combate", mas neste inverno o período de calma foi mais curto e continuaram a combater as forças do Governo, ainda que com menor intensidade.
Atentado reivindicado por talibãs mata 28 pessoas em Cabul
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
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