A Rússia fez explodir, esta quarta-feira, um apartamento residencial em Zaporíjia, na Ucrânia, através de drones. Segundo a agência noticiosa Reuters, pelo menos uma pessoa morreu e 33 ficaram feridas.
REUTERS/Stringe
Imagens de uma câmara de segurança mostram o momento do ataque que causou uma explosão em dois prédios de nove andares no sul da Ucrânia. Vinte e sete dos feridos tiveram de ser hospitalizados, incluindo três crianças.
Esta é a mais recente demonstração de força por parte da Rússia e ocorre um dia depois da visita do líder chinês Xi Jinping a Moscovo, onde foi discutido um plano para a paz.
Zaporizhzhia. Right now, residential areas where ordinary people and children live are being fired at. This must not become "just another day" in or anywhere else in the world. The world needs greater unity and determination to defeat Russian terror faster and protect lives. pic.twitter.com/YnocW2yVaU
Vladimir Zelensky, presidente ucraniano, já reagiu ao ataque e considerou-o como uma demonstração de que a Rússia não está interessada em terminar o conflito.
Também esta quarta-feira, Zelensky visitou as tropas ucranianas que se encontram na linha da frente na cidade de Bakhmut, onde distribuiu medalhas a vários soldados. O Comité Internacional da Cruz Vermelha referiu estar "profundamente preocupado" com a situação nesta região devido ao "profundo sofrimento causado pelas constantes hostilidades militares". Referiu ainda no comunicado que a destruição na região é evidente: "Casas, hospitais, escolas e infraestruturas sofreram danos pesados. A situação humanitária é terrível para aqueles que não fugiram."
Fornecimento de munições O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, referiu que Moscovo não vai deixar "sem resposta" o plano do reino Unido de fornecer munições de urânio empobrecido à Ucrânia, referindo-se ainda a esta situação como uma escalada do conflito.
"Esta decisão não ficará sem graves consequências tanto para as relações bilaterais russo-britânicas como a níveis internacional. Violando as normas fundamentais do direito internacional, Londres não deve esquecer que terá de assumir toda a responsabilidade pelos seus atos", referiu o ministro dos Negócios Estrangeiros em comunicado.
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