Os astronautas deveriam ter estado no espaço apenas uma semana, mas a cápsula teve problemas e foi obrigada a regressar vazia.
Os astronautas da Nasa retidos no espaço, Butch Wilmore e Suni Williams, regressam esta terça-feira à Terra nove meses depois do regresso previsto. Estiveram retidos na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) durante todo este tempo. Os dois iam ficar uma semana no espaço, mas uma avaria na cápsula fez com que tivessem ficado retidos.
Wilmore e Williams embarcaram às 5h05 numa viagem de 17 horas até ao nosso planeta. Amararam perto das 22h (hora de Portugal Continental) ao largo da costa de Tallahassee, na Flórida. "Em nome da SpaceX, bem-vindos a casa", disse o controlo da missão SpaceX na Califórnia. "Que viagem", respondeu Hague, o comandante da cápsula.
Wilmore e Williams são dois astronautas veteranos da NASA e pilotos de teste reformados das forças armas norte-americanas. Os dois foram filmados a rir, a abraçar e a tirar fotografias com os seus colegas da estação espacial dos últimos nove meses, já com os seus fatos, botas e capacetes preparados para a reentrada na atmosfera terrestre.
O seu regresso a marca o fim de uma missão invulgar, cheia de incertezas e problemas técnicos que transformaram um caso raro de planeamento de emergência da NASA - bem como as falhas da nave espacial Starliner da Boeing - num espetáculo global e político. Até o então candidato presidencial Donald Trump se envolveu no caso. Tanto que, assim que tomou posse, exigiu um regresso rápido dos dois, alegando que o seu antecessor os tinha "abandonado" por motivos políticos.
A falha no sistema de propulsão na Starliner levou a NASA a decidir que os dois teriam de voltar à Terra a bordo da SpaceX, quando fosse feita a rotação calendarizada da equipa da ISS.
A ecologia da política mudou muito com o aparecimento do Chega, em conjunto com o papel político crescente das redes sociais.
As notícias da morte do jornalismo foram muito exageradas. Estranhamente, vive e até se recomenda.
Recordamos a vida e os feitos do Rei, em cujo reinado se chegou à Índia e ao Brasil. E ainda: o diálogo Chega-PSD e as histórias das pessoas que têm hobbies extremos.
No fundo, o “sempre em pé” pode ser também a imagem de um país que já caiu de cabeça ao chão mil vezes, mas insiste em levantar-se.
