A queda de um Boeing 737-8 Max da Ethiopian Airlines no domingo, quatro meses depois de um acidente semelhante com um avião da Lion Air na Indonésia, levou hoje vários países e companhias a suspenderem os voos com estes aviões.
A queda de um Boeing 737-8 Max da Ethiopian Airlines no domingo, quatro meses depois de um acidente semelhante com um avião da Lion Air na Indonésia, levou hoje vários países e companhias a suspenderem os voos com estes aviões.
A autoridade de aviação civil chinesa solicitou às companhias da China que suspendessem os voos do Boeing 737-8 Max até à confirmação das autoridades norte-americanas e da Boeing "das medidas tomadas para garantir efetivamente a segurança dos voos".
Na China, um total de 76 Boeing 737 MAX foram entregues a uma dúzia de companhias aéreas chinesas, incluindo a Air China, a Hainan Airlines e a Shanghai Airlines, segundo um relatório publicado em janeiro no 'site' do fabricante norte-americano.
Também a Indonésia, cuja companhia Lion Air perdeu um Boeing 737 MAX em 29 de outubro de 2018, com 189 pessoas a bordo, decidiu hoje proibir que os aviões desse modelo voassem no país.
"O diretor geral de transporte aéreo tomará medidas para fazer inspeções e proibir temporariamente que o Boeing 737 MAX 8 voe na Indonésia", disse à AFP Polana Pramesti, chefe do serviço do Ministério dos Transportes da Indonésia.
Dez Boeing 737-8 Max são operados pela companhia aérea de baixo custo da Indonésia, a Lion Air, e outro pela companhia aérea nacional Garuda.
Na Etiópia, após o trágico acidente do voo ET302, no domingo, onde morreram 157 pessoas, a Ethiopian Airlines decidiu imobilizar toda sua frota de Boeing 737 MAX "até novo aviso", anunciou hoje a companhia nacional etíope.
A Boeing entregou quatro aviões à empresa etíope, que encomendou outras 29.
Porém, a maior parte das companhias aéreas continua a explorar os seus Boeing 737-8 Max.
A companhia de baixo custo Norwegian, que explora 18 aviões, manteve os voos, assegurando que cumprem as instruções e recomendações do construtor e das autoridades de aviação civil.
Também a italiana Air Italy, que tem três aviões daquele modelo assegura que está "em total conformidade com as instruções dos reguladores relativamente aos procedimentos operacionais dos construtores" e que "seguirá todas as diretrizes" indicadas.
A companhia islandesa Icelandair continua igualmente a explorar os seus três aviões.
O diretor-geral de operações, Jen Thordarson, considera "prematuro" estabelecer uma ligação entre os acidentes com os Boeing da Ethiopian Airlines e da Lion Air. "Até hoje, não há razões para temer estas máquinas", afirmou o responsável ao jornal Frettabladid.
As reações dos países e empresas à queda do Boeing na Etiópia
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