Sábado – Pense por si

António Guterres: "Devemos fazer muito mais para prevenir a guerra"

10 de janeiro de 2017 às 18:23
As mais lidas

O secretário-geral fez o seu primeiro discurso perante o Conselho de Segurança da ONU

António Guterres defendeu esta terça-feira, 10, que se deve ter "uma nova abordagem" para prevenir as guerras, naquela que foi a sua primeira intervenção perante o Conselho de Segurança da ONU. O secretário-geral das Nações Unidas adiantou ainda que já começou a estimular reformas para prevenir conflitos. 

A promessa de Guterres passa por evoluir a organização internacional e fazer mais esforços para combater os conflitos a nível mundial. "Devemos reequilibrar o nosso foco sobre a paz e segurança. Durante décadas esteve dominado pela resposta ao conflito. Para o futuro, devemos fazer muito mais para prevenir a guerra e manter a paz", afirmou.

António Guterres: 'Devemos fazer muito mais para prevenir a guerra'
António Guterres: "Devemos fazer muito mais para prevenir a guerra"
O sucessor de Ban Ki Moon pretende resolver e conflitos mundiais e espera que 2017 seja um "ano de paz". "Perderam-se demasiadas oportunidades de prevenção porque os Estados-membros desconfiam dos motivos dos outros e por preocupações relacionadas com a soberania nacional", garantiu Guterres.

"Mas isso não significa que não existam regras. A acção preventiva é essencial para evitar atrocidades em massa ou violações graves dos direitos humanos", sublinhou, apelando ao Conselho de Segurança para actuar aos primeiros sinais de alarme. 




Após o discurso do secretário-geral da ONU estão previstas mais de 90 intervenções sobre o tema.

Note que António Guterres discursou perante o Conselho de Segurança de gravata preta, em símbolo de luto pela morte de Mário Soares.  
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.