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O pacote "Responsabilidade pela Alemanha" precisa ainda da aprovação da maioria dos 350 mil membros do SPD através de uma votação online, assim como a aprovação da liderança da CDU e da CSU, membros da coligação.
Os partidos tradicionais alemães fecharam um acordo para formar governo, mantendo a extrema-direita afastada do poder numa altura em que a maior economia da Europa luta contra uma crise económica.
Michael Kappeler/ AP
Os conservadores CDU/CSU, liderados pelo futuro chanceler Friedrich Merz, anunciaram um acordo inovador com os sociais-democratas de centro-esquerda que lideravam o governo desde 2021.
O documento de 146 páginas intitulado de responsabilidade pela Alemanha "é um sinal muito forte e claro para os cidadãos do nosso país. É também um sinal claro para os nossos parceiros na União Europeia", afirmou Friedrich Merz esta tarde numa conferência de imprensa: "A Alemanha está nos eixos".
O pacote de compromisso precisa ainda da aprovação da maioria dos 350 mil membros do SPD através de uma votação online, assim como a aprovação dos membros da liderança da CDU e da CSU, membros da coligação.
Friedrich Merz já referiu que pretendia concluir o processo até a Páscoa e se o conseguir deve tomar posse perante o Bundestag no início de maio.
O acordo inclui incentivos fiscais para as famílias de classe média baixa e baixa, reduções graduais de impostos a empresas, subsídios para a compra de carros elétricos para incentivar a indústria automóvel que tem passado por dificuldades no país.
No que toca à política internacional o líder da coligação afirmou que a Alemanha irá "efetivamente pôr fim à imigração irregular" e aumentar a colaboração com os países vizinhos depois de uma série de atentados terem sido atribuídos a requerentes de asilo.
No entanto, Lars Klingbeil, novo líder do SPD que deverá tornar-se vice-chanceler, garantiu que o governo vai trabalhar tendo por base o princípio que "o direito básico de asilo permanece inviolável" e que "a Alemanha é um país de imigração" que beneficia social e economicamente dos imigrantes.
O social-democrata referiu ainda que a coligação vai liderar uma campanha de modernização.
A Alemanha encontra-se num impasse político desde que o ainda chanceler Olaf Scholz, do SPD, anunciou em novembro o colapso do governo e marcou eleições antecipadas. Scholz liderava uma coligação com três partidos que se tornou extremamente impopular e acabou por ruir.
A CDU/CSU acabou por sair vencedora das eleições com 28,5% dos votos, seguiu-se a AfD, partido de extrema-direita pró-Kremlin, com 20,8%, conseguindo o melhor resultado de um partido de extrema-direita na Alemanha desde a II Guerra Mundial, já o SPD ficou-se pelos 16,4% dos votos, conseguindo ainda assim ser o parceiro que Merz precisava para a coligação.
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