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A sondagem revela que uma clara maioria dos inquiridos (61%) considera a AfD um partido de extrema-direita, em comparação com 31% que não o considera.
Quarenta e oito por cento dos alemães defendem a proibição do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), após ter sido classificado como extremista, segundo uma sondagem hoje divulgada, que contou com 1.000 participantes.
Fabian Sommer/ AP
De acordo com a análise do instituto de sondagens de opinião Insa para o jornal "Bild am Soontag", 37% mostraram-se contra a proibição daquele que é hoje o segundo maior partido da Alemanha.
O Insa realizou as entrevistas, na sexta-feira e no sábado, depois de o Departamento Federal de Proteção da Constituição (BfV, na sigla alemã) ter classificado a AfD como um movimento comprovadamente extremista de direita, o que deverá permitir que seja colocado sob forte vigilância.
A AfD já pediu para que esta classificação seja alterada.
A ideologia da AfD, que "desvaloriza grupos inteiros da população na Alemanha e mina a sua dignidade humana, não é compatível com a ordem democrática básica", afirmou o BfV, ligado ao Ministério do Interior, num comunicado.
O BfV destacou, em particular, "a atitude hostil geral do partido em relação aos migrantes e aos muçulmanos".
A sondagem revela que uma clara maioria dos inquiridos (61%) considera a AfD um partido de extrema-direita, em comparação com 31% que não o considera.
Trinta e cinco por cento dos inquiridos acreditam que a proibição da AfD ajudaria a democracia, enquanto 39% acreditam que a prejudicaria.
A AfD ficou em segundo lugar nas últimas eleições legislativas, realizadas em 23 de fevereiro, obtendo 20,8% dos votos.
Na sexta-feira, a AfD denunciou a classificação de extremista como um "golpe na democracia alemã" e uma decisão "politicamente motivada".
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