Donald Trump formalizou na sexta-feira a decisão de congelar a ajuda à África do Sul devido a uma lei de expropriações que disse que discrimina os brancos.
A África do Sul repudiou este sábado o fim da ajuda norte-americana devido a uma lei que Washington considera discriminatória contra a minoria branca e atribuiu a decisão a uma "campanha de desinformação e propaganda".
REUTERS/Elizabeth Frantz/File Photo
"A premissa básica deste decreto carece de exatidão factual e não reconhece a história profunda e dolorosa do colonialismo e do apartheid na África do Sul", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros sul-africano num comunicado.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, formalizou na sexta-feira a decisão de congelar a ajuda à África do Sul devido a uma lei de expropriações que disse que discrimina os brancos. "Enquanto a África do Sul continuar a apoiar os maus atores no palco mundial e a permitir ataques violentos a agricultores inocentes de minorias desfavorecidas, os Estados Unidos suspenderão a ajuda e a assistência ao país", declarou a presidência norte-americana.
A lei foi adotada para resolver uma anterior distribuição sistemática e baseada na etnia, principalmente entre os sul-africanos brancos, segundo a agência espanhola Europa Press. A legislação prevê o pagamento de indemnizações aos proprietários de terras e as expropriações só podem ter lugar se as negociações de compra anteriores não tiverem sido bem sucedidas.
"Estamos preocupados com o que parece ser uma campanha de desinformação e propaganda destinada a distorcer a imagem da nossa grande nação", disse o governo sul-africano. "É dececionante constatar que tais narrativas parecem ter encontrado aceitação entre os decisores nos Estados Unidos da América", acrescentou.
A África do Sul considerou irónico que a ordem de Trump conceda aos africânderes o estatuto de proteção de refugiados quando, na realidade, "continuam a ser um dos grupos economicamente mais privilegiados" do país. Enquanto isso, segundo o Governo sul-africano, "pessoas vulneráveis de outras partes do mundo nos Estados Unidos estão a ser deportadas ou veem os seus pedidos de asilo negados, apesar das dificuldades genuínas".
"Reiteramos que a África do Sul continua empenhada em encontrar soluções diplomáticas para quaisquer mal-entendidos ou disputas", acrescentou.
Elon Musk, que nasceu na África do Sul e é um aliado próximo de Trump, fez referência à nova lei nas redes sociais, apresentando-a como uma ameaça para a minoria branca sul-africana.
A ordem executiva faz também referência ao papel da África do Sul na apresentação de acusações de genocídio contra Israel perante o Tribunal Internacional de Justiça.
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