A União Europeia considerou a condenação por "participação numa comunidade extremista" dos três advogados como "ultrajante" e pediu que fossem libertados de imediato.
Os advogados de Alexei Navalny, o principal opositor russo ao regime de Vladimir Putin e que morreu o ano passado, foram condenados a penas de prisão na Rússia. Vadim Kobzev, Alexey Liptser e Igor Sergunin foram condenados pelo Tribunal Distrital de Petushinsky, da região de Vladimir, na Rússia, respetivamente, a cinco anos e meio, cinco anos e três anos e meio de prisão por "participação numa comunidade extremista".
Alexei Navalny
Os três advogados tinham sido detidos em 2023 sob a acusação de envolvimento com grupos extremistas. Entre esses grupos estava o de Navalny, líder da oposição russa que morreu na cadeia quando cumpria uma pena de 19 anos de prisão por várias condenações, incluindo extremismo.
A União Europeia (UE) classificou a condenação a penas de prisão como um "veredicto ultrajante e absurdo" e o o porta-voz do Serviço de Ação Externa da UE escreveu que foram condenados por terem exercido as suas funções profissionais na defesa de Alexei Navalny "no farsante sistema judicial russo". "Este veredicto ultrajante e absurdo, politicamente motivado, demonstra ainda mais o total desrespeito da Rússia pelo Estado de direito e a ausência de um sistema judicial independente", prosseguiu o porta-voz comunitário.
França também reagiu à condenação dos juristas a prisão efetiva, pela mão do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros, que a considerou "mais um ato de intimidação" de Moscovo em relação ao exercício da advocacia. "Estas penas constituem mais um ato de intimidação contra a profissão de advogado no seu conjunto, com o objetivo de dissuadir esta última de garantir o direito à defesa", indicou o ministério num comunicado. Paris apelou também ao Kremlin para que "liberte imediata e incondicionalmente todos os presos políticos".
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