O último dia da cimeira dedicada ao assunto que decorreu no Vaticano terminou com declarações agressivas do Papa Francisco, que apresentou oito passos para a luta contra os abusos a menores na Igreja Católica.
O último dia da cimeira dedicada ao assunto que decorreu no Vaticano terminou com declarações agressivas do Papa Francisco. O Santo Padre comparou este domingo os abusos sexuais perpetrados sobre os menores ao "sacrifício" de crianças dos "ritos pagãos".
"Isso lembra-me a prática religiosa cruel, que prevalecia no passado em algumas culturas, de oferecer seres humanos -- especialmente crianças -- como sacrifícios em ritos pagãos", disse o papa, considerando que o clero ao ser culpado de tais atos se tornou "um instrumento de satanás".
Além disso, o líder religioso apresentou oito passos para a luta contra os abusos a menores na Igreja católica no final da cimeira com responsáveis de episcopados e institutos religiosos que debateram o tema. Francisco, que falava no discurso final do evento, após a missa celebrada na sala régia do palácio apostólico, disse ter chegado a hora de "dar diretrizes uniformes para a igreja", embora não tenha citado medidas concretas ou mudanças na legislação do Vaticano, enumerando apenas vários pontos para a luta contra os abusos a menores.
"Nenhum abuso deve jamais ser encoberto [como era habitual no passado] e subestimado, pois a cobertura dos abusos favorece a propagação do mal e eleva o nível do escândalo", começou por referir perante os 190 representantes da hierarquia religiosa e 114 presidentes ou vice-presidentes de conferências episcopais de todo o mundo que estiveram reunidos desde quinta-feira no Vaticano.
Abuso de menores é como sacrifícios dos ritos pagãos, diz Papa
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Chamar a este projeto de “corredor da paz” enquanto se inscreve o nome de Trump é uma jogada de comunicação que consolida a sua imagem como mediador global da paz.
Cuidarmos de nós não é um luxo ou um capricho. Nem é um assunto que serve apenas para uma próxima publicação numa rede social. É um compromisso com a própria saúde, com a qualidade das nossas relações e com o nosso papel na comunidade.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?