Salah Abdeslam, único sobrevivente do grupo que perpetrou os atentados de 13 de Novembro em Paris, detido a 18 de Março em Bruxelas quer colaborar com as autoridades
Salah Abdeslam, único sobrevivente do grupo que perpetrou os atentados de 13 de Novembro em Paris, detido a 18 de Março em Bruxelas, quer ir para França e "colaborar com as autoridades francesas", anunciou hoje um dos advogados.
Cédric Moisse falava aos jornalistas à saída de uma audiência na câmara do conselho do tribunal de recurso de Bruxelas de análise do mandado de detenção europeu, emitido contra o suspeito pela França, na sequência dos atentados que causaram 130 mortos.
Abdeslam, de 26 anos, não saiu da prisão em Bruges (noroeste) para a audiência, que foi adiada para as 16:00 (15:00 em Lisboa) para dar tempo ao procurador de ouvir o suspeito na prisão, disse Moisse, colaborador de Sven Mary.
"Confirmo que Salah Abdeslam quer ser entregue às autoridades francesas", acrescentou o advogado.
O francês "aceita a execução do mandato de detenção europeu e quer colaborar com as autoridades francesas", afirmou.
O Ministério Público belga "não se opõe" à entrega de Abdeslam à França, disse à agência noticiosa France Presse (AFP) um dos porta-vozes da instituição, Eric Van der Sypt.
A decisão da câmara do conselho - jurisdição de instrução que se reúne à porta fechada - deverá ser conhecida até sexta-feira, data em que termina o prazo de 15 dias depois da detenção do suspeito.
Abdeslam foi interrogado, no dia a seguir à detenção, pelos investigadores belgas. Inicialmente, o francês mostrou-se disposto a colaborar, mas, mais tarde, remeteu-se ao silêncio.
Interrogado novamente a 22 de março, logo após os atentados de Bruxelas (32 mortos), Abdeslam recusou fazer qualquer declaração.
Abdeslam quer "colaborar com autoridades francesas"
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.