Sábado – Pense por si

A refugiada yazidi que fez o Estoril chorar

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 29 de maio de 2017 às 18:29

Foi raptada pelo Estado Islâmico e vendida como escrava sexual, agora contou a sua história nas Conferências do Estoril. "Se fosse a vossa mulher, mãe ou filha a ser violada pelo Estado Islâmico. O que fariam?"

Fareeda Khalaf, de 20 anos, foi raptada pelo auto-proclamado Estado Islâmico e vendida como escrava sexual em Raqqa. Ao longo de quatro meses de cativeiro, foi violada, agredida e insultada os soldados da facção terrorista, que lhe chamavam "adoradora do diabo" por pertencer à etnia-religiosa yazidi. Em desespero, tentou o suicídio em quatro ocasiões, saturada pela violência e envergonhada por desonrar a família com as violações. Contudo, foi a persistência que prevaleceu e acabou por conseguir escapar das garras do EI. Três anos depois, contada na primeira pessoa, a história da refugiada yazidi arrancou uma ovação de pé à plateia das Conferências do Estoril no Estoril. "Se fosse a vossa mulher, mãe ou filha a ser violada pelo Estado Islâmico. O que fariam?", questionou.

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