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36 pessoas condenadas à morte por ataques a igrejas no Egipto

Os ataques em causa, reivindicados pelo auto-proclamado Estado Islâmico, fizeram, pelo menos, 80 mortos.

Um tribunal militar egípcio condenou esta terça-feira 36 pessoas à pena de morte por envolvimento em ataques a igrejas no Egipto, que provocaram dezenas de mortos, entre 2016 e 2017, segundo os advogados de defesa.

Os advogados disseram que ao todo são 48 as pessoas que estão a ser julgadas por este tribunal militar, por envolvimento em ataques a igrejas coptas no Cairo, Tanta e Alexandria, entre 2016 e 2017, de acordo com a agência de notícias francesa AFP.

Esses ataques, reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), mataram, pelo menos, 80 pessoas. Os coptas, uma minoria cristã que representa 10 % dos 96 milhões de habitantes do país, foram particularmente alvo de ataques do EI nos últimos meses.

O tribunal militar submeteu esta sentença de morte ao grande mufti do Egito, conforme exigido por lei. A opinião desta autoridade religiosa é pedida sempre que uma sentença de morte é pronunciada, mas não é vinculativa para a justiça.

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