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O lenço palestiniano e a fatia de melancia...
... Como símbolo de resistência palestiniana no confronto com Israel, ganham cada vez mais força nos eventos públicos. Nos Globos de Ouro não faltaram.
O apoio à Palestina livre e à crise humanitária em Gaza ficou marcado em pequenos detalhes, nas roupas ou em looks integrais, na XXIX gala dos Globos de Ouro, no Coliseu de Lisboa. O lenço tradicional palestiniano, conhecido como kufiya ou keffiyeh, foi um dos símbolos mais usados para passar a mensagem política. A peça de padrão axadrezado, em preto e branco, que se coloca normalmente na cabeça ou à volta do pescoço, representa uma espécie de bandeira não oficial pela luta e esperança pela Palestina.
Apoio à Palestina: lenço kufiya e melancia como símbolos de resistência
Kufyia nas passarelas
O ator Diogo Lopes também aderiu ao ativismo, com um kufiya ao pescoço, a combinar com um clássico fato clássico. Já Jorge Corrula e Paula Lobo Antunes mostraram na passadeira vermelha os brincos em forma de fatia de melancia, que nas redes sociais representa a resistência palestiniana no confronto com Israel. O ator subiu ao palco para anunciar a vencedora da categoria de moda, ao lado da atriz brasileira Vanessa Giácomo – com quem contracena na nova novela da SIC, Vitória – também fez questão de lembrar o conflito no Médio Oriente. “A moda é também uma forma de comunicação e eu não podia deixar de usar isto”, disse Jorge Corrula, enquanto colocava um lenço palestiniano ao pescoço.Resistência palestiniana marca presença nos Globos de Ouro
Símbolos de resistência palestiniana ganham força em eventos públicos
Globos de Ouro: Símbolos de resistência palestiniana ganham força
A resistência palestiniana ganha força com símbolos em eventos públicos
Ativista usa lenço palestiniano num evento e levanta o punho
A única fábrica de lenços
Mais tarde, em 1974, Yasser Arafat, o icónico líder do movimento nacional palestiniano, surgiu nas Nações Unidas com um kufiya na cabeça e passou usá-la em eventos oficiais. Hoje, a maior parte dos lenços vendidos no mundo e, até na Palestina, são produzidos na China. Apenas uma única fábrica, em Hebron, na Cisjordânia, continua a fazer os lenços artesanais desde 1961. Pertence à família Hirbawi, tem 15 teares, 20 trabalhadores e produz seis mil peças por mês, que exporta para todo o mundo. A fatia de melancia também se tornou um poderoso símbolo da causa palestiniana, utilizada em cartazes, roupa e outras formas de arte, e exibida em protestos pró-palestinos. Vermelho, verde, preto e branco são as cores da melancia, mas também da bandeira da Palestina. Após a guerra de 1967, quando Israel assumiu o controlo de Gaza e da Cisjordânia, o transporte de símbolos nacionais, como a bandeira palestiniana, foram proibidos nos territórios ocupados. Assim, os palestinianos começaram a usar as fatias de melancia como forma de protesto. Desde então, muitos artistas usam a melancia nas suas obras, em solidariedade ao povo da Palestina. Em janeiro, quando o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, ordenou que a polícia retirasse as bandeiras palestinianas dos espaços públicos e afirmou que hasteá-las era um ato “de apoio ao terrorismo”, imagens de melancias surgiram nas marchas de oposição a Israel.Artigos Relacionados
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