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Joe Biden: "Putin pensou que não íamos fazer nada. Estava errado"

Leonor Riso 21 de fevereiro de 2023 às 16:48

Após uma visita a Kiev, o presidente norte-americano visitou Varsóvia, onde assinala um ano desde o início da guerra na Ucrânia. Frisou que Kiev "resiste forte".

O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, discursou na Polónia depois de Andrzej Duda, o seu homólogo polaco. Biden frisa que "fomos fortes e ficámos unidos", na resposta à guerra na Ucrânia, e elencou as previsões de Putin que não se concretizaram.

REUTERS/Evelyn Hockstein

Biden agradeceu primeiramente aos seus "grandes aliados". "Obrigado por me darem as boas vindas de novo à Polónia", começou. "Os princípios da paz estiveram em risco de serem despedaçados pela invasão à Ucrânia de Putin." 

Assume que a brutalidade "nunca iria destruir a vontade dos livres, e que a Ucrânia nunca será uma vitória para a Rússia". 

Condenou o "ataque assassino à Ucrânia", o "maior desde a II Guerra Mundial". "Há um ano, o mundo preparava-se para a queda de Kiev. Mas vim de lá e posso dizer-vos Kiev está forte, orgulhosa, e livre", frisou. 

"Todo o mundo foi posto à prova, os EUA, a NATO", afirma, dizendo que a Rússia pensou que não haveria reação. Mas, "um ano depois, sabemos a resposta. O mundo não olhou para o outro lado". 

"Vamos defender a democracia, a soberania, pelos direitos de as pessoas viverem livres de agressões", frisou. "Putin pensou que não íamos fazer nada. Estava errado. O povo ucraniano é muito corajoso" e a Ucrânia  não se rendeu. 

Segundo Joe Biden, Putin achava que a NATO se ia dividir, e em vez disso, a Finlândia e a Suécia vão entrar. Também não fez da energia uma arma, face aos esforços europeus de reduzir a dependência energética da Rússia. 

O presidente norte-americano destacou a bravura e coragem do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, e elogiou ainda a presidente Sandu da Moldova. 

À chegada à Polónia, Joe Biden já tinha assinalado que "os EUA precisam tanto da Polónia e da NATO como a Polónia e a NATO precisam dos EUA". 

O presidente dos EUA considera que Putin pode acabar a guerra com uma palavra e que a guerra não era inevitável, como Putin defendeu no seu discurso do Estado da Nação, mas uma tragédia. 

No seu discurso, Andrzej Duda frisou que a Ucrânia tem que vencer e agradeceu aos EUA e à NATO por enviarem assistência humanitária e militar à Ucrânia.

Defendeu que a Ucrânia vai prevalecer e que os ucranianos vão colher os frutos da vitória. Disse ainda que a visita de Biden a Kiev, esta segunda-feira, mostrou que o país é apoiado pelo país mais importante do mundo.

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