"O Chefe do Estado-Maior e o ministro da Defesa dão ordens para que não deem munições ao grupo paramilitar Wagner, mas também para não o ajudar com o transporte aéreo", denunciou Yevgeny Prigojin.
O fundador do grupo Wagner, Yevgeny Prigojin, acusou hoje o Estado-Maior russo de "traição" por recusar-se a fornecer equipamento aos seus mercenários, na linha da frente no leste da Ucrânia.
REUTERS/Sergei Ilnitsky
As declarações do empresário Yevgeny Prigojin mostram a existência de tensões entre o grupo Wagner e o exército russo, que parecem estar em competição no terreno na Ucrânia.
Prigojin, conhecido pelos seus laços estreitos com o Kremlin, reconheceu que, por agora, a defesa russa tem ignorado todos os seus pedidos.
As tensões tornaram-se mais visíveis nas últimas semanas, à medida que as forças russas tentam conquistar a cidade oriental de Bakhmut com o exército e o grupo Wagner a reivindicar avanços, contradizendo-se.
"O Chefe do Estado-Maior e o ministro da Defesa dão ordens para que não deem munições ao grupo paramilitar Wagner, mas também para não o ajudar com o transporte aéreo", sublinhou Prigojin, numa publicação no seu canal na rede social Telegram.
E acrescentou: "Há uma oposição frontal que nada mais é do que uma tentativa de destruir Wagner. Pode ser comparada a uma traição à pátria, pois Wagner luta por Bakhmut sofrendo centenas de baixas todos os dias".
O grupo Wagner é um grupo privado criado por Prigojin, um homem de confiança do Presidente Vladimir Putin, que se dedica a combater em conflitos nos quais a Rússia é parte interessada.
Tornou-se influente em África, onde tem promovido a desinformação russa, construindo alianças com governos e obtendo acesso a petróleo, gás, ouro, diamantes e minerais valiosos.
O grupo mercenário instalou-se, nas últimas semanas, na parte oriental da Ucrânia, na região do Donbass, onde, segundo Moscovo, conseguiu avanços significativos para o exército russo.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.