Sábado – Pense por si

Quem é o homem que comeu a banana mais cara do mundo?

Justin Sun adquiriu a peça “Comediante”, uma banana colada numa parede com fita cola, por cerca de 6 milhões de euros. A semana passada comeu-a. Quem é o apreciador de arte e empresário com ligações a Donald Trump?

O empresário de criptomoedas e fundador da Tron comprou a peça do artista italiano Maurizio Cattelan por 5,9 milhões de euros num leilão da Sotheby's em Nova Iorque há cerca de duas semanas. Foi considerada a banana mais cara do mundo, apesar de ter custado menos de um euro num mercado de fruta, de acordo com o The New York Times

banana
banana AP

Após um discurso elogiando a obra e fazendo comparações com o mundo das criptomoedas e NFT, "a maior parte dos objetos e ideias existem como "propriedade intelectual" e na internet, ao contrário de algo físico", Justin Sun, de 34 anos, cumpriu a sua promessa e comeu a banana. O evento decorreu num dos hotéis mais caros de Hong Kong, em frente de dezenas de jornalistas e personalidades da internet, onde confirmou que a banana era "muito melhor do que outras bananas. É realmente muito boa". 

Sun, natural da China, divulgou o seu investimento de 28 milhões de dólares na World Liberty Financial, o projeto de criptomoeda apoiado pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump. No entanto, a sua relação com os Estados Unidos não é tão simples quanto parece. Neste momento, Justin está a lutar contra um processo legal emitido pela Comissão dos Valores Mobiliários dos Estado Unidos, alegando que ele defraudou investidores ao manipular o preço da sua criptomoeda Tron. Até agora negou todas as acusações. 

Sun foi diplomata pela ilha das Caraíbas, Granada, para a Organização Internacional de Comércio, passando a usar o título de "Sua Excelência", e tornou-se conhecido pelos seus atos de extravagância. Incluindo gastar 4,2 milhões de euros numa refeição com o investidor Warren Buffet, pagar 470 mil euros por uma pedra em NFT e gastar 5,9 milhões de euros numa banana colada à parede com fita cola.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.