A épica sobremesa portuguesa chegou ao Masterchef Austrália
11 de fevereiro de 2016 às 12:00Marco Alves
Duas décadas de rimas, melodias e mordacidade desaguam em concertos nos Coliseus de Lisboa e do Porto, a 3 e 4 de fevereiro. A aclamação de Valete é a bandeira de um movimento e ele quer mostrá-la como trilho para o futuro.
Numa altura em que acaba de revelar um novo trabalho, Aperitivo, o primeiro conjunto organizado de canções desde Serviço Público, disco de 2006, Valete diz ser hoje um músico mais confiante. Não deixa de surpreender que o reconheça. Afinal, o rapper da Damaia, prezado pela eloquência, métrica, jogo de palavras e crueza, que no começo dos anos 2000 se afirmou no hip-hop português, é para muitos uma referência com passado intocável, imaculado, até. Mas não para ele.