A épica sobremesa portuguesa chegou ao Masterchef Austrália
11 de fevereiro de 2016 às 12:00Marco Alves
Dramaturgo, encenador, reinventou a linguagem cénica com imagens hipnóticas, abrindo as portas a mundos avant-garde. Morreu esta 6.ª feira, aos 83 anos.
Em novembro de 1992, John Rockwell, crítico de música e de artes performativas doThe New York Times, escrevia: "Wilson é o maior artista de vanguarda do teatro americano - ou mesmo mundial." Elogioso, aplaudia-lhe o trabalho de palco, faceta pela qual viria a eternizar-se, mas o artigo pecava por defeito. Coreógrafo da lentidão, poeta da imagem, Robert Wilson teve um impacto drástico na forma como movimento e texto se entrelaçam em cena, mas a sua influência estendeu-se também à escultura, à arquitetura e aodesign.