A mais jovem dos 21 eurodeputados portugueses considera a lei europeia do clima, aprovada nesta legislatura, um passo fundamental para um ambiente mais saudável.
Lídia Pereira é eurodeputada do PSD desde 2019, quando foi eleita em segundo lugar nas listas do partido social democrata. É a mais nova dos 21 eurodeputados que Portugal tem no Parlamento Europeu (PE), uma das razões pelas quais é presidente da juventude do Partido Popular Europeu (PPE). Nesta a família política europeia estão integrados os seis eurodeputados do PSD e o eurodeputado o CDS-PP. Conversou com o ‘Europa Viva’, de bicicleta, a caminho da sede do Parlamento Europeu.
Quando está em Estrasburgo Lídia Pereira faz habitualmente o percurso entre o hotel e a sede do PE de bicicleta por ser "um transporte rápido, ecológico, sustentável e prático". O ambiente foi, precisamente, um dos temas da conversa. Para a eurodeputada social-democrata, a lei europeia do clima, aprovada nesta legislatura,"permite que possamos viver em cidades mais limpas, ter uma alimentação mais saudável e transportes mais sustentáveis", começou por referir. "São aspetos importantes que fazem parte do compromisso da neutralidade de carbono que o PE assumiu", acrescentou.
Lídia Pereira, economista de formação, também faz parte da comissão dos assuntos económicos e monetários do PE e, nesse domínio, foi aprovada uma diretiva de combate às empresas de fachada. "Um primeiro passo para combater estas empresas que grassam por toda a Europa e por todo o mundo", considerou a eurodeputada.
"Este é um projeto de gerações"
Acabou de gravar um vídeo dedicado aos jovens para as redes sociais. Sente que os jovens portugueses estão alheados da Europa?
Os jovens portugueses, se votassem todos, conseguiam eleger nove eurodeputados, quase metade da delegação portuguesa do Parlamento Europeu [21 eurodeputados]. O nosso compromisso é mobilizar os jovens, porque, no fundo, a Europa é um projeto de gerações.
O que mais a sensibilizou enquanto eurodeputada nesta legislatura??
A compra conjunta de vacinas pela União Europeia, durante a pandemia, que permitiu que os portugueses saíssem mais depressa para a normalidade das suas vidas.
E TAMBÉM
Europa
Portugueses aprovam
Cerca de 80 por cento dos portugueses considera que a União Europeia melhorou Portugal e as suas vidas, mas nas últimas eleições para o Parlamento Europeu a abstenção no nosso país rondou os 70 por cento. As próximas eleições europeias realizam-se a 9 de junho deste ano. Portugal elege 21 dos 720 eurodeputados.
Lugares
A Alemanha é o país que elege mais eurodeputados (96), seguindo-se a França (81). Os que elegem menos são Chipre, Luxemburgo e Malta (seis cada).
Abdicar do direito a votar – e, portanto, de manifestar a opinião própria acerca do estado do país – parece-me um comportamento muito impróprio.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
