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João Gouveia Monteiro: “Matar a religião não resolve o problema [das guerras]”

João Gouveia Monteiro: “Matar a religião não resolve o problema [das guerras]”
Lucília Galha 03 de novembro

O professor catedrático da Universidade de Coimbra diz que a religião tem mais facilidade de mobilizar comunidades do que a política. Daí ser usada para o conflito na faixa de Gaza.

Se o título História das Religiões lhe sugere as notícias que têm aberto os telejornais, não é de estranhar. O professor catedrático da Universidade de Coimbra, João Gouveia Monteiro – que foi responsável pela coordenação do livro, uma compilação de vários autores – admite o enquadramento com a atualidade, mas desconstrói a comparação óbvia. “É certo que na História conhecemos muitas guerras religiosas, mas se tivermos um olhar mais abrangente, a religião é mais um fator de apaziguamento do que de incendiamento de relações entre os povos”, diz à SÁBADO. Apesar de não ter opção religiosa diz-se fascinado por todas – as presentes e as da Antiguidade. E garante que o interesse é universal. Prova disso é que a cadeira de História das Religiões (que leciona) esgota sempre as inscrições.

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