"Somos impacientes, não temos tempo a perder", diz Chen Pliskin, dono do bar Sputnik, em Telavive. Usa a impaciência como atenuante para os israelitas serem vistos como pessoas brutas no trato social. "Frontais, diretas", contrapõe. "Mas sim, às vezes podemos parecer rudes, acredito que tem tudo que ver com o sítio onde vivemos. Aproveitamos ao máximo, porque nunca se sabe o que vai acontecer." Di-lo enquanto dá um jeito nas rastas que lhe chegam a meio das costas. E pede mais uma rodada de shots de arak, o licor nacional, numa noite de terça-feira em Israel, ao som de house music.

Santíssima Trindade - Telavive, Jerusalém e Mar Morto

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