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Luís Miguel Oliveira: “Michael J. Fox ficou maravilhado com a nossa descoberta”

Lucília Galha
Lucília Galha 30 de setembro de 2023 às 10:00

Trabalha em Nova Iorque no maior centro de investigação mundial de Parkinson, a Fundação Michael J. Fox. A sua equipa descobriu uma forma de diagnosticar a doença – anos antes dos sintomas.

Não houve um momento Eureka: quando a equipa de Luís Miguel Oliveira iniciou este trabalho já tinha noção do seu potencial. Tudo começou em 2018, com um artigo da Universidade do Texas. “Falava da ideia de um teste para a doença de Alzheimer”, conta o investigador português. “Nós achámos que havia uma forma de o adaptar para o Parkinson, e contactámos a universidade para o fazermos juntos”, explica. Assim foi: cinco anos mais tarde, e depois de um estudo com mil pessoas publicado em abril na revista Lancet Neurology, encontraram uma forma de diagnosticar a doença de Parkinson – ainda antes de dar sinais. Numa entrevista por Zoom, a partir de Nova Iorque, o diretor associado sénior dos programas de investigação da Fundação Michael J. Fox falou com a SÁBADO sobre este avanço revolucionário. Não é caso para menos: pode acelerar a descoberta de uma cura.

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