A Tesla continua a sofrer fortes quebras nas vendas em alguns dos seus principais mercados no Velho Continente. A Noruega é a exceção.
A Tesla caminha para um verdadeiro ano de pesadelo no mercado europeu, com fortes quebras nas vendas na maioria dos principais mercados que se vêm prolongando ao longo de 2025 e novembro manteve a tendência. Os números de Portugal apenas serão conhecidos na terça-feira devido ao feriado de 1 de dezembro.
Saídas expõem gestão de Elon Musk na Tesla, xAI e rede social XEvan Vucci / AP
As vendas em França caíram 58%, para 1.593 veículos, enquanto na Suécia o recuo foi de 59%, para 1.466 carros. Na Dinamarca as 534 unidades matriculadas traduzem uma quebra de 49%, e nos Países Baixos a descida homóloga foi de 44%, para 1.627 automóveis. Em Espanha a descida foi de apenas 9%, para 1.523 carros.
A exceção veio da Noruega, principal mercado fora dos EUA da Tesla, viu as vendas quase triplicaram, para 6.215 unidades.
Os problemas da Tesla na Europa resultam de diversos fatores: o fim de ciclo do Model Y, com a nova versão a chegar apenas no final do verão, a concorrência dos fabricantes chineses e as declarações polémicas do CEO da marca, Elon Musk, apoiando a extrema-direita, que gerou várias ações de protesto na Europa e boicotes à Tesla.
A pressionar a fabricante norte-americana vem também do Oriente e da opção de muitos europeus por veículos híbridos em detrimento de carros totalmente elétricos. Em novembro as vendas da chinesa BYD, que tem versões elétricas mas também híbridas e híbridas "plug-in", dispararam 268% em Espanha, para 2.934 unidades, e 65% nos Países Baixos, para 570 veículos, um recorde para a marca chinesa no país.
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