"Naturalmente que é uma responsabilidade e isso, melhor que ninguém, o professor Mário Centeno saberá", destacou Vítor Caldeira.
O presidente do Tribunal de Contas considerou hoje que a eleição do ministro das Finanças português para liderar o Eurogrupo é também o "reconhecimento do esforço" dos portugueses para que a situação económica do país seja actualmente diferente.
"Penso que é, em primeiro lugar, uma vitória pela qual temos que congratular o senhor professor Mário Centeno e Portugal no seu conjunto, porque foi o reconhecimento também pelos seus pares, ministros das Finanças no Eurogrupo, da sua capacidade, da sua competência", afirmou aos jornalistas Vítor Caldeira, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, Açores.
Vítor Caldeira considerou, por outro lado, que "para o país é o reconhecimento, também, do trabalho e do esforço dos portugueses, feito ao longo destes anos para que a situação" hoje do país e da economia nacional "seja diferente".
"Naturalmente que é uma responsabilidade e isso, melhor que ninguém, o professor Mário Centeno saberá", adiantou Vítor Caldeira, que foi presidente do Tribunal de Contas Europeu (TCE) entre 16 de Janeiro de 2008 e 30 de Setembro de 2016.
O ministro das Finanças português, Mário Centeno, foi hoje eleito presidente do Eurogrupo, ao impor-se na segunda volta da votação realizada em Bruxelas, anunciou o Conselho da União Europeia.
De acordo com fontes europeias, Centeno foi o mais votado na primeira volta (oito votos), após a qual saíram da "corrida" a letã Dana Reizniece-Ozola e o eslovaco Peter Kazimir, tendo o ministro português derrotado o candidato luxemburguês Pierre Gramegna na segunda volta da eleição.
Centeno torna-se assim o terceiro presidente da história do fórum de ministros das Finanças da zona euro, depois do luxemburguês Jean-Claude Juncker e do holandês Jeroen Dijsselbloem, assumindo funções em janeiro próximo.
TC: Eleição de Centeno reconhece esforço dos portugueses
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