Companhia aérea destaca o crescimento de voos que foram atrasados em resultado da introdução do novo sistema de controlo de fronteiras nos aeroportos. No pico do verão, a TAP registou 99 voos atrasados.
A TAP registou um forte aumento no número de voos atrasados
nos últimos meses, que coincidiu com a época alta para as companhias aéreas. Chegou
a registar, em agosto, 99 voos que levantaram depois da hora prevista, sendo
estes atrasos justificados pela empresa liderada por Luís Rodrigues com a
entrada em operação do novo sistema de controlo de fronteiras.
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Na apresentação dos resultados do terceiro trimestre,
período em que a TAP alcançou lucros de quase 126 milhões de euros, a companhia
apresenta um gráfico com o número de voos com atraso, destacando o momento em
que passou a funcionar o mais recente sistema de controlo de fronteiras. Em
junho, os atrasos dispararam 443% face ao mesmo mês do ano passado.
Enquanto no último mês do segundo trimestre saíram com
atraso 76 voos, em julho o número aumentou para 86, um crescimento de 153% face
aos 34 do período homólogo. Pior foi mesmo o mês de agosto, o mês mais movimentado
para a companhia aérea portuguesa. No pico do verão foram registados 99 voos com
atraso, contra os 34 um ano antes (+191%).
O Sistema de Segurança Interna (SSI), que integra a Unidade
de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros, estrutura criada no SSI depois da
extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, reconheceu à data que o
sistema estava a criar filas nos aeroportos nacionais.
"O controlo fronteiriço passou a incluir um número
acrescido de verificações de segurança e consultas a bases de dados
internacionais, impostos pelos regulamentos, o que significa "mais
segurança e tecnologia e, naturalmente, a necessidade de um período de
adaptação, tanto dos próprios sistemas, como dos profissionais no terreno",
referiu o SSI, à data, à Lusa.
Em setembro, a TAP dá conta de um aliviar no número de voos
atrasados, que se reduziram para 49, ainda assim cerca do dobro do registado um
ano antes (24). Não são apresentados dados posteriores, mas em outubro
assistiu-se a um agudizar da situação nos aeroportos.
Os constrangimentos, principalmente no aeroporto de Lisboa,
começaram a intensificar-se em 12 de outubro, quando entrou em funcionamento
em Portugal e restantes países do espaço Schengen o novo sistema europeu de
controlo de fronteiras para cidadãos extracomunitários.
Maria Lúcia Amaral, ministra da Administração Interna,
afirmou recentemente que o Governo tem "feito de tudo" para que
"o caos" vivido no aeroporto de Lisboa "não volte a
repetir-se". Neste sentido, anunciou no início deste mês que foi criada
uma “task force” composta por representantes do SSI, Polícia de Segurança
Pública e da gestão dos aeroportos, para gerir esta situação.
TAP justifica disparo nos voos atrasados com novo sistema de controlo de fronteiras
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