Sábado – Pense por si

Suzuki, Mazda e Yamaha falsificaram dados de emissões poluentes

As irregularidades surgiram depois de 23 fabricantes japoneses de carros e motos terem sido intimados a reexaminar os seus procedimentos em Julho.

Os fabricantes japoneses de veículos motorizados Suzuki, Mazda e Yamaha admitiram usar dados falsificados de emissões e consumo de combustível nos seus novos veículos depois de o governo local ordenar a revisão de procedimentos. O ministro japonês dos transportes informou, esta quinta-feira, que os três fabricantes admitiram condutas impróprias nas inspecções.

As irregularidades surgiram depois de 23 fabricantes japoneses de carros e motos terem sido intimados a reexaminar os seus procedimentos em Julho, depois dos casos dos dados falsificados da Nissan e da Subaru.

A Suzuki assumiu que quase metade das suas 12.819 inspecções a novos carros envolveram irregularidades nas suas três fábricas.

Com menos frequência ocorreram irregularidades nos dois outros fabricantes, segundo o ministério: em 2,1% das 335 motos inspeccionadas nos últimos dois anos na Yamaha e 3,8% dos 1.875 veículos inspeccionados na Mazda nos últimos quatro anos.

Depois do comunicado oficial do governo, o presidente da Suzuki Motor, Toshihiro Suzuki, já pediu desculpas aos clientes e parceiros de negócios da companhia por causarem problemas.

O responsável indicou que havia falta de formação do pessoal nas equipas de inspecções e que a disciplina estava ausente das fábricas.

A Nissan e a Subaru admitiram este ano, como outros fabricantes em todo o mundo, que tinham falsificado dados sobre as emissões poluentes.

Em 2016, a Mitsubishi tinha reconhecido que também tinha falsificado dados sobre o consumo de combustíveis nas suas inspecções, o que provocou uma forte crise na empresa e que resultou na sua compra pela Nissan.

GLOBAL E LOCAL

A Ucrânia somos nós (I)

É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro