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Angola avançou num tribunal holandês contra a filha de José Eduardo dos Santos. Alega que negócio prejudicou o país a favor da família dos Santos.
O governo angolano exige que Isabel dos Santos devolva uma participação indireta na Galp e vai recorrer aos tribunais para o conseguir.A Reuters avançaque na última semana de maio, o tribunal da Relação de Amesterdão, Países Baixos, vai começar as audiências para decidir se a compra de uma participação indireta na Galp feita pela Exem à Sonangol não passou de um negócio que prejudicou Angola e favoreceu a família do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos.
REUTERS/Toby Melville
A sua filha, Isabel dos Santos, negou irregularidades e qualquer ligação à holding Exem, que diz ser propriedade de Sindika Dokolo. Dokolo, marido de Isabel dos Santos, morreu num acidente de mergulho em outubro de 2020.
Junto do tribunal, o governo angolano defende que altos funcionários do governo de José Eduardo dos Santos se aproveitaram dos elevados preços do petróleo para fazer negócios que empobreceram Angola a favor da família do ex-presidente. A Sonangol vai alegar que a participação da Exem na Galp foi adquirida através de peculato e lavagem de dinheiro, revelou o advogado Emmanuel Gaillard da Shearman & Sterling à Reuters.
Enquanto José Eduardo dos Santos estava no poder, a Sonangol vendeu uma participação de 40% na holdingEsperaza àholdingExem, de Sindika Dokolo. A Esperaza, de que a Sonangol manteve 60%, fez uma parceria com a família Amorim para formar outraholding, a Amorim Energia, que é a maior detentora de ações da Galp Energia (tem 33,3%).
O valor da participação da Exem na Galp flutua conforme os preços do petróleo e de momento, vale 500 milhões de dólares. A Reuters cita uma fonte com conhecimento da posição da família Amorim que garante que a principal interlocutora não era a Exem, mas a Sonangol.
Isabel dos Santos geriu a Sonangol entre 2016 e 2017, ano em que o pai saiu do poder. Tornou-se a mulher mais rica de Angola.
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