A Samsung está a considerar a substituição do motor de busca da Alphabet, pelo Bing da Microsoft, o que poderá reduzir em três mil milhões de dólares as receitas da Google com o fim do atual contrato.
A Samsung está a avaliar uma troca do motor de busca predefinido dos seus dispositivos da Google, que faz parte da Alphabet, para o Bing, da Microsoft, revelou uma notícia doNew York Times.
A possível troca demonstra as crescentes dificuldades para a Google, depois de o Bing, de menor dimensão, ter ganho proeminência, após a integração da tecnologia de inteligência artificial que está por trás do ChatGPT.
De acordo com mensagens internas recolhidas pelo jornal norte-americano a reação da Google foi de "pânico", dado que a empresa fatura cerca de três mil milhões de dólares anuais do contrato atual que tem com a Samsung.
Em resposta a questões colocadas pela Reuters, a "big tech" norte-americana respondeu apenas que estava a trabalhar para trazer novas funcionalidades relacionadas com inteligência artificial, sem comentar o acordo que tem com a tecnológica sul-coreana.
Este ano é ainda esperada a renovação de um contrato, semelhante ao da Samsung, de 20 mil milhões de dólares, da Google com a Apple.
O motor de busca da Google tem dominado o mercado com uma percentagem de 80%, mas os receios de que a Alphabet poderá estar a ficar para trás na corrida da inteligência artificial face à Microsoft são cada vez maiores.
Em bolsa, a Alphabet perdeu cerca de 100 mil milhões de dólares num dia, em fevereiro, depois de o novo "chatbot" da marca, o Bard, ter partilhado informação incorreta num vídeo promocional e a empresa ter falhado em surpreender.
Esta terça-feira as ações da Alphabet desvalorizam 0,94%, depois de ontem terem chegado a cair 2,66%. Já a Microsoft beneficiou da notícia e subiu 0,93% ontem, estando esta terça-feira a desvalorizar 0,43%.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.