Sábado – Pense por si

Respostas sobre Banif "prioritárias" para Bruxelas

30 de março de 2016 às 09:45
As mais lidas

A Comissão Europeia lembra que é preciso tempo para tratar do pedido de “larga extensão”, mas garantiu estar a tratar do assunto

A comissão parlamentar de inquérito sobre o Banif foi aceite pela Comissão Europeia que garante estar a tratar o assunto como "matéria prioritária."

O porta-voz do executivo comunitário escreveu, numa nota enviada à agência Lusa esta quarta-feira, 30 de Março, que "a Comissão está a ajudar e a cooperar integralmente com o parlamento neste inquérito."

A mesma fonte acrescenta ainda que "A Comissão já confirmou ao Parlamento português estar a tomar as medidas necessárias para lidar adequadamente com o pedido." No entanto, o membro do executivo reforça que pela "larga extensão" da matéria é necessário "um pouco de tempo."

A falta de colaboração das instituições europeias foi um assunto abordado pelo deputado António Filipe em declarações à TSF. A Lusa informa, contudo, que mais tarde "António Filipe precisou que a Comissão, através do seu presidente, Jean-Claude Juncker, endereçou uma carta à comissão de inquérito para garantir a disponibilidade em colaborar com os parlamentares".

 

Recorde-se que o inquérito sobre o Banif arrancou esta terça-feira, 29 de Março. O ex-administrador do banco Marques dos Santos e o ex-presidente executivo do banco, Jorge Tomé, foram na audição da comissão parlamentar.

 

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.