Na visão da APEMIP, as medidas do plano Mais Habitação para reduzir os preços dos imóveis são “nefastas” porque vão tornar os 4 milhões de proprietários portugueses “mais pobres”.
O presidente da APEMIP defende que as medidas do plano Mais Habitação, que está em consulta pública, são "nefastas". Paulo Caiado critica o facto de o lema do plano consistir em descer o preço das casas. Um objetivo que espera que não seja concretizado por defender que irá desvalorizar as habitações, "a reserva de valor da maioria das famílias portuguesas". No que toca ao fim dos vistos gold, considera que se trata de uma medida mais ideológica do que racional.
Classificou as medidas do plano Mais Habitação como "assustadoras" e garante que vão ter impacto negativo para os portugueses. Porquê? Cria instabilidade? Para a APEMIP é inconstitucional este plano?
Sobre o tema da constitucionalidade ou não de algumas das medidas não me pronuncio, não tenho qualquer competência para o fazer. O que considero necessário é abordar este tema com grande racionalidade, e aquilo que nos preocupa é que estas medidas deveriam ter a capacidade para não ter de ter como lema reduzir o preço das casas. Isso é nefasto para a generalidade das pessoas porque vamos tornar 73% das famílias portuguesas [percentagem de proprietários de imóveis] mais pobres. Este princípio não nos parece correto, há outros caminho. Não há uma solução mágica, obviamente . É necessário um conjunto de soluções.
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.