Estado Português fica autorizado a realizar um aumento de capital até 2.700 milhões de euros. Acordo tem que ser aprovado pelo Colégio de Comissários
Garantir a "competitividade" da Caixa Geral de Depósitos é um dos principais objectivos do acordo que o Ministério das Finanças estabeleceu com a Comissão Europeia para a recapitalização da CGD.
"Esse plano considera uma reorganização do banco, com o objectivo de recuperar a rentabilidade de longo-prazo através de um aumento de eficiência, da redução do custo do risco de crédito e do corte de custos", referiu o Ministério das Finanças, sobre o acordo que tem que ser aprovado pelo Colégio de Comissários.
Em comunicado, o ministério liderado por Mário Centeno indicou que a estratégia de recapitalização deve ser feita em condições de mercado, "compatíveis com a ausência de ajuda de Estado". "O Estado Português fica autorizado a realizar um aumento de capital até 2.700 milhões de euros, a transferir as acções da ParCaixa para a CGD no valor de 500 milhões de euros e a converter 960 milhões de euros de instrumentos de capital contingentes (CoCo's) subscritos pelo Estado em acções", explicou o Governo.
Segundo o comunicado, a CGD deverá ainda realizar "uma emissão de instrumentos de dívida com elevado grau de subordinação, de cerca de 1.000 milhões de euros, elegível para efeitos de cumprimento dos rácios de capital regulatório", emissão que deverá ocorrer "junto de investidores privados".
O instrumento financeiro a emitir não será convertível em acções da CGD, "assegurando-se a manutenção da CGD como um banco integralmente público", pode ler-se no texto.
Recapitalização da CGD ultrapassa os 5 mil milhões de euros
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.