"Ligeiras correções" são esperadas mesmo que a farinha, sal, água e fermento mantenham o preço. Consumo de pão tem vindo a diminuir, avisa Associação do Comércio e da Indústria de Panificação.
O preço do pão poderá sofrer "ligeiras correções" em 2020, apesar do valor da matéria-prima permanecer inalterado, num setor onde se avizinham "tempos difíceis" com o consumidor a evitar os hidratos, avançou a associação da indústria de panificação.
"O que poderá haver são ligeiras correções de preços e, mesmo estas, dependem de caso para caso", indicou, em resposta à Lusa, a secretária-geral da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), Graça Calisto, recusando o termo 'aumento de preços', uma vez que "o preço e o peso do pão são livres".
De acordo com esta responsável, o preço da matéria-prima -- farinha, água, sal e fermento -- não sofreu "aumentos significativos" este ano, prevendo-se ainda que esta tendência continue em 2020.
Porém, o consumo teve um "ligeiro decréscimo" na ordem dos 20% e a expansão dos grandes grupos económicos provocou a deslocalização dos consumidores, que passam a optar pelas grandes superfícies.
"O consumidor dos dias de hoje tem uma preocupação acrescida de não ingerir hidratos de carbono e tem uma noção errada de que o pão engorda. O pequeno almoço da maioria das nossas crianças é feito à base de cereais, que, em boa verdade, possuem mais açúcar e gorduras que um simples pão escuro, que tem mais fibra e é mais saudável", acrescentou.
Graça Calisto notou ainda que o aumento do salário mínimo para 635 euros, em janeiro, irá, "obviamente", impactar o setor "e com todos os custos inerentes".
Assim, a secretária-geral da ACIP vincou que para 2020 se avizinham "tempos difíceis".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
A desinformação não é apenas um fenómeno “externo”: a nossa própria memória também é vulnerável, sujeita a distorções, esquecimentos, invenções de detalhes e reconstruções do passado.